A Renovação Carismática Católica difunde a experiência do derramamento do Espírito Santo na Igreja. É justamente o evento de Pentecostes que inspira e motiva esse Movimento que há mais de 50 anos propaga o reavivamento da vida espiritual dos seus participantes.
Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica fala a respeito da espiritualidade carismática, que pode ser experimentado a partir dos encontros do Grupo de Oração. Com esse compêndio você poderá encontrar, sempre que preciso, os mais sólidos fundamentos da nossa fé, à respeito da nossa vivência espiritual cotidiana. Confira!
1. Na espiritualidade carismática experimentamos a comunhão dos carismas
“A comunhão dos carismas: na comunhão da Igreja, o Espírito Santo ‘distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as ordens’ para a edificação da Igreja. Ora, em cada um se manifestam os dons do Espírito, para o bem comum (1Cor 12,7)” (CIC 951).
“Extraordinários ou simples e humildes, os carismas são graças do Espírito Santo que, direta ou indiretamente, têm uma utilidade eclesial, ordenados como são para a edificação da Igreja, o bem dos homens e as necessidades do mundo” (CIC 799).
2. A espiritualidade carismática promove uma vida de oração
“‘Ninguém pode dizer Jesus é o Senhor, a não ser pela ação do Espírito Santo’ (1Cor 12,3). Todas as vezes que começamos a orar a Jesus, é o Espírito Santo que, pela sua graça proveniente, nos atrai para o caminho da oração. Uma vez que Ele nos ensina a orar lembrando-nos Cristo, como orar-Lhe a Ele próprio? A Igreja convida-nos, pois, a implorar cada dia o Espírito Santo, especialmente no princípio e no fim de qualquer ato importante” (CIC 2670).
3. Pela ação do Espírito Santo aprendemos a orar
“Será que estamos convencidos de que ‘não sabemos o que pedir, para rezar como devemos’ (Rm 8,26)? Será que pedimos a Deus ‘os bens convenientes’? O nosso Pai sabe muito bem do que precisamos, antes que Lho peçamos, mas espera o nosso pedido, porque a dignidade dos seus filhos está na sua liberdade. Devemos, pois, orar com o seu Espírito de liberdade para podermos conhecer de verdade qual é o seu desejo” (CIC 2736).
4. A invocação ao Espírito Santo, como deseja Jesus
“A forma tradicional de pedir o Espírito é invocar o Pai, por Cristo, nosso Senhor, para que nos dê o Espírito Consolador. Jesus insiste nesta petição em seu nome no próprio momento em que promete o dom do Espírito de verdade” (CIC 2671).
5. Nas Reuniões de Oração e na oração pessoal o Espírito Santo é nosso mestre e guia
“O Espírito Santo, cuja unção impregna todo o nosso ser, é o mestre interior da oração cristã. É o artífice da tradição viva da oração. Há, é certo, tantos caminhos na oração como orantes; mas é o mesmo Espírito que age em todos e com todos. É na comunhão do Espírito Santo que a oração cristã é oração na Igreja” (CIC 2672).
6. O sacramento da penitência é lugar de encontro com a Misericórdia Divina
“Convém recorrer ao sacramento da Penitência para ser purificado, em vista do dom do Espírito Santo. E uma oração mais intensa deve preparar para receber com docilidade e disponibilidade a força e as graças do Espírito Santo” (CIC 1310).
7. A importância da oração de intercessão
“Compreende-se então a dupla dimensão da liturgia cristã, como resposta de fé e de amor às ‘bênçãos espirituais’ com que o Pai nos gratifica. Por um lado, a Igreja, unida ao seu Senhor e ‘sob a ação do Espírito Santo’, bendiz o Pai ‘pelo seu Dom inefável’ (2Cor 9,15), mediante a adoração, o louvor e a ação de graças. Por outro lado, e até à consumação do desígnio de Deus, a Igreja não cessa de oferecer ao Pai ‘a oblação dos seus próprios dons’ e de Lhe implorar que envie o Espírito Santo sobre esta oblação, sobre si própria, sobre os fiéis e sobre o mundo inteiro, a fim de que, pela comunhão na morte e ressurreição de Cristo-Sacerdote e pelo poder do Espírito, estas bênçãos divinas produzam frutos de vida, ‘para que seja enaltecida a glória da sua graça’ (Ef 1,6)” (CIC 1083).